segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Recaída

O que posso fazer
Se meu sorriso desaparece
Se meus olhos entristecem
Só consigo pensar em você

Me perco dentro de mim
Nos vestígios de boas lembranças
Procurando refazer alianças
De um amor que já teve fim

Meu coração quer se iludir
Mas fujo para razão da mente
Lutando em mim mesma bravamente
Para que essas loucuras parem de insistir

Porque agora uma recaída?
Realmente não precisava voltar
Esta vontade louca de estar
Em teus abraços acolhida

Por favor não me persiga
Com essa presença desleal
Como um vício irresistivelmente letal
Despertando essa paixão proibida

Foge de mim, desapareça
Preciso ter essa ferida sanada
Não posso deixar que teu torpor me invada
Vai antes que minha alma pereça.

Um comentário:

  1. Olá!
    Muito prazer!
    Obrigada por ter mantido a autoria do poema!
    Fico lisonjeada!
    Congratulações e felicidades a você!

    Jessik Vlinder

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